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Malária e viagens: o que você precisa saber antes de embarcar

  • Foto do escritor: Thiago Cherem Morelli
    Thiago Cherem Morelli
  • 7 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de jul.

A malária é uma doença potencialmente grave, evitável e que pode estar presente a destinos tropicais e aventureiros.


🦟 O que é a malária?

A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. Esse mosquito que costuma ser mais ativa entre o entardecer e o amanhecer.


🔍 Sinais e sintomas

Os sintomas da malária podem aparecer entre 8 e 30 dias após a infecção, dependendo da espécie envolvida. Os mais comuns são:

  • Febre alta, que pode ser intermitente ou contínua. Essa febre pode iniciar com calafrio, acompanhado de tremor generalizado, com duração de 15 minutos a 1 hora. A temperatura pode atingir 41°C.

  • Calafrios e suor intenso

  • Dor de cabeça

  • Náuseas, vômitos e cansaço

  • Dores no corpo

⚠ ️ Atenção: se você apresentar os sintomas, mesmo semanas depois, não ignore os e informe ao profissional de saúde sobre os países que visitou.


✈️ E quem vai viajar?

Se você vai visitar regiões com risco de malária, é fundamental conversar com um profissional de saúde antes da viagem. A consulta do viajante é o momento ideal para:

  • Avaliar se o seu destino tem risco real de transmissão

  • Discutir profilaxia medicamentosa, que pode ser indicada para áreas de risco moderado ou alto

  • Orientar sobre medidas de proteção contra picadas de mosquito


Está em dúvida sobre o uso de profilaxia na sua viagem?

Agende uma consulta do viajante e discuta a melhor opção para você!

A doxiciclina é um dos medicamentos que podem ser utilizados.


A malária está presente em mais de 90 países, principalmente em regiões tropicais da África, Ásia e América Latina. Os países com maior carga da doença incluem Nigéria, República Democrática do Congo, Moçambique, Uganda e Angola, todos localizados na África Subsaariana. Outros países com transmissão significativa incluem Tanzânia, Quênia, Camarões, Gana, Burkina Faso, Serra Leoa, Mali, Etiópia e Sudão do Sul. Na Ásia, há risco em países como Índia, Myanmar, Indonésia, Papua-Nova Guiné, Camboja, Laos, Vietnã, Filipinas e Timor-Leste. Nas Américas, os principais países com transmissão são Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Panamá, Honduras, Nicarágua e Haiti.

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.


🔹 Principais espécies causadoras:

  • Plasmodium falciparum → forma mais grave, comum na África. A África Subsaariana concentra mais de 90% das mortes por malária, principalmente por Plasmodium falciparum.

  • Plasmodium vivax → mais comum nas Américas


 Prevenção:

  1. Evitar picadas de mosquito:

    • Uso de repelentes

    • Roupas de manga longa;

    • Dormir sob mosquiteiros ou em locais com telas.

A eficácia dos repelentes depende da substância ativa e da concentração do produto. Para adultos e crianças acima de 12 anos, o mais indicado são os repelentes com 30 a 35% de DEET, que oferecem proteção por mais de 5 horas. Se estiver em uma região muito quente ou com exposição prolongada a mosquitos, é importante reaplicar o produto na pele conforme a recomendação do fabricante, principalmente após suor intenso ou banho.

Vale lembrar: repelentes e inseticidas são substâncias químicas e devem ser usados com cuidado. Leia sempre o rótulo antes de aplicar e evite contato com olhos, boca e outras mucosas.


 Consulta do Viajante

Agende uma consulta antes da sua viagem e fique mais tranquilo para aproveitar e curtir suas férias. A consulta antes da viagem inclui um retorno por telemedicina para eventuais intercorrências durante a sua viagem (não incluindo urgências ou emergências)


Fonte da imagem: Ministério da Saúde
Fonte da imagem: Ministério da Saúde

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